O Abrigo da Montanha, irá-se tornar futuramente, no Centro de Investigação das Alterações Climáticas, de Correntes Marítimas e Movimentos de Areias, para o qual o município já contratou duas investigadoras que estão, de momento, a trabalhar em articulação com o Laboratório MAREFOZ, que se fez representar pelo seu coordenador, João Neto, o qual se manifestou muito satisfeito com o trabalho em rede que vai poder vir a ser realizado.
Rui Silva, chefe de Divisão de Estudos e Projectos, apresentou o projecto, realizado pelo Atelier do Arquiteto Santa Rita, autor do projecto inicial, tendo detalhado as obras a realizar nos 460 m² do imóvel, que passam, principalmente pela “reabilitação”.
Decorreu ao final da manhã do dia 17 de abril, na Serra da Boa Viagem, no Abrigo da Montanha, a cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada da obra de «Intervenção no Abrigo da Montanha», adjudicada à empresa Nobresteel Lda, pelo valor de 344.344,20 euros, acrescido de IVA e com prazo de execução de 7 meses.
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, salientou que é “difícil ser sonhador num mundo distraído” e que enquanto “presidente de Câmara adotado, sente uma espécie de abuso sonhar para uma terra que não é a sua”, contudo, “a maneira de honrarmos os mandatos que recebemos é fazer verdadeiramente aquilo com que sonhamos e que acreditamos como melhor para as comunidades.”
Pedro Santana Lopes frisou que o que vai nascer no Abrigo da Montanha “não é um capricho, é um sonho, um centro de investigação de iniciativa e responsabilidade da Câmara” que conta com a participação do Laboratório MAREFOZ e da Universidade de Coimbra, cujo empenhamento é “chave para o futuro da Figueira”.
O autarca manifestou o seu “orgulho enorme” no futuro centro de investigação, porque é o “sinal bem vivo de que a Figueira está bem atenta aquele que tem de ser o caminho que tem de trilhar no seu presente e no seu futuro” e que “deve ser acarinhado com todo o cuidado e toda a cautela”.
O mesmo irá acolher investigadores que “têm de olhar muito para o mar”, para o movimento das marés, das areias, para as correntes marítimas, para a erosão costeira” que é “matéria de principal interesse da Figueira”.
“A Figueira só vai ser competitiva no futuro se for conhecida pela sua capacidade de estudar, investigar, analisar, inovar nestas ciências ligadas ao mar”, sublinhou o autarca.
Fonte: Figueira na Hora
Notícia vista no dia 19/04 às 17:05h.